quinta-feira, 16 de junho de 2011

2012

Muitos dizem que o mundo acabará em 2012, tudo balela! Como não acabou naquele início apocalíptico de 2000. Ah que desespero! Diziam algo sobre meteoros, explosões vulcânicas, chuva de pedras...
 Enfim, não terminou ou terminou para quem deixou de respirar naquele ano, um dia o mundo terminará para todos (isso é certo e irremediável!), alguns preferem a coletividade e afirmam: o mundo acabará em 2012.
O mundo morre e nasce a cada dia! No movimento incerto dos automóveis, na pressa dos transeuntes... Cada passo é um passo para o infinito. O além é logo ali e nessa correria incessante perde-se um pouco de mundo, um bocado de paisagem. Por vezes, um olhar atento nesse turbilhão nota uma folhinha verde no asfalto, um ninho de passarinho perdido no improviso da cidade.
Bobagem pensar nessas coisas! O tempo passa, a folha morre, brotam prédios, caem árvores e tudo se repete, girando a rotina e as estações, mudando o horário, criando rugas, acumulando gorduras...
Todos trabalham para ter a desejada estabilidade! Que boas recordações de quando se era instável, de ter conhecido a pessoa que dorme ao seu lado - que já não é a mesma de outros tempos - de ter criado os filhos e ver os mesmos erros repetidos.
Os mesmos erros, perfeitos erros! Quantas oportunidades de mudar e nenhuma tentativa! Mesmo com o passar do tempo não se tem a coragem de alterar o que se quer! Rever um grande amigo, doar afeto a quem necessita, sentir a brisa, ler quadrinhos, rir à toa, ressuscitar um grande amor...Cada escolha resulta em pelo menos um ponto positivo e outro negativo, os otimistas e os pessimistas vivem a discutir esse assunto...
Dessa forma, a única coisa nisso tudo que não é balela é o poder de escolha, pois o mundo nasce e morre a cada dia.

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